Wednesday, April 18, 2007

Books and Movies


About a Boy


Procurando uma Fuga para a Vitória
Tentou o Despertar da Mente
Mas não obteve Despertares
Naquela Condição Humana dormente

Parecia estar no Fio da Navalha
Um Jogador do peso da decisão
Procurando a iluminada Mensagem
Que lhe mostrasse sua Missão

O seu Coração Selvagem buscava
Admirável Mundo Novo para conquistar
Carros, Ratos e Homens já pouco tolerava
Era Náufrago... já cansado de remar

"Olhe, desculpe, não me arranja um café?... Olhe, desculpe..!!"

Ofereça-se uma pastelaria a um português, para gerir em Lisboa, Porto ou Braga, onde seja. É vê-lo a queixar-se a todos os que entrarem, na chamada conversa de café, sobre o preço a que está a gasolina, a electricidade e a água, sobre a miséria em que andam os transportes públicos, sobre como uns enriquecem à custa dos outros e em como é uma vergonha o “estado a que isto chegou”. Terá longas tardes passadas com os reformados do bairro (que não falam, só bebem e olham profundamente para ontem) a dissertar sobre “a volta que é preciso dar a isto”, exaltando-se fervorosamente nas suas teorias enquanto o cliente terá que esperar para ser atendido – e se não deixar gorjeta será alvo de comentário após a saída.

Ofereça-se uma pastelaria a um português, para gerir em Madrid, Chicago ou Buenos Aires, onde seja. É vê-lo mansinho a agradecer a preferência dos clientes, a esbanjar elogios em olhos subservientes quando lhe perguntam que tal está tudo, alheio às dificuldades dos outros e desvalorizando as suas próprias, tentando em passos receosos passar despercebido, e afirmando sereno “aqui são todos simpáticos”.

Psicologia de casa de banho mas ao contrário: Cá dentro és um herói, mas lá fora cagas-te todo...

Monday, April 16, 2007

We really know our worth...

The sun, whose rays
Are all ablaze
With ever-living glory,
Does not deny
His majesty —
He scorns to tell a story!
He don't exclaim,
"I blush for shame,
So kindly be indulgent."
But, fierce and bold,
In fiery gold,
He glories all effulgent!

I mean to rule the earth,
As he the sky —
We really know our worth,
The sun and I!
I mean to rule the earth,
As he the sky —
We really know our worth,
The sun and I!


Observe his flame,
That placid dame,
The moon's Celestial Highness;
There's not a trace
Upon her face
Of diffidence or shyness:
She borrows light
That, through the night,
Mankind may all acclaim her!
And, truth to tell,
She lights up well,
So I, for one, don't blame her!

Ah, pray make no mistake,
We are not shy;
We're very wide awake,
The moon and I!
Ah, pray make no mistake,
We are not shy;
We're very wide awake,
The moon and I!

Thursday, April 05, 2007

Bukowski



Na imagem:
We are like roses that have never bothered to
bloom when we should have bloomed and
it is as if
the sun has become disgusted with
waiting
Bukowski - Finish

MacCoy também considerou:
You're not how much money you have in the bank.
You're not the car you drive.
You're not the contents of your wallet.
You're not your fucking khakis.
You're the all-singing, all-dancing crap of the world.
Fight Club