O que é SCUT??

A actualidade não me seduz
Não me atrai o quotidiano
Serei em consequência insano?
Ou será esta a minha cruz?
Estarei eu longe da luz?
Não sei quem morreu
Não sei quem venceu
Não quero saber do que se vendeu
Mas não me sinto, por isso, menos iluminado
Embora por vezes pareça deslocado
Prefiro na verdade estar desligado
Sou assim… "despassarado"…

Fun Anyone?

Playstation.
Mais do que uma consola de jogos, é um ícone de uma geração.
Mais do que um simples brinquedo para crianças, é um caso exemplar de interpretação e criação de tendências.
Mais do que a marca de jogos electrónicos mais vendida do planeta, é uma atitude arrojada de marketing com fenomenal sucesso.
Mais do que uma marca de grande consumo com impacto mundial, é uma marca com contornos tribais, da sociedade, na sociedade.
Mais do que um estandarte de inovação recreativa, é uma lufada de ar fresco na comunicação.

2 curiosidades adjacentes à Playstation que MacCoy conhece:
- A Playstation é pior que a X-Box em termos técnicos. Está aqui subjacente o poder de uma marca.
- A Playstation foi encomendada pela Nintendo à Sony na década de 90, mas vários desentendimentos entre as duas empresas fizeram a Nintendo trocar a Sony pela Philips. Como a “encomenda” já se encontrava em estado avançado de desenvolvimento, a Sony decidiu lançá-la. Azar da Nintendo! Recentemente esta marca que sobrevivia às expensas do seu Gameboy levou outra estalada com o lançamento da PSP. Aguente-se!

Mais do que os jogos, são os consistentemente originais e inspiradores anúncios e mensagens publicitárias que fazem vibrar MacCoy. Exemplo, o filme “Mountain”, galardoado com um Grand Prix no festival de Cannes 2004 – qualquer um, rico ou pobre, criança ou adulto, homem ou mulher, se pode divertir e estar no topo mesmo que por pouco tempo.

You gotta love Johnnie Walker's Advertising

Parabéns aos criadores destes anúncios. Já fizeram o seu "one great thing".
MacCoy inveja.

Is this our life?

I’m afraid it is. It is inevitable for all that live a sedentary life. There is no way to help it. You need to spend most of your time in your everyday routine. You have to live within your structured day. If you have a formatted life, you don’t have other choice but live it.
We enter inevitably in a routine. Pre-determined tasks, programmed hours, formatted day. you get up, you wash up, get coffee, you get traffic to work, you turn on your computer, you take 1hour to lunch in the 2 or 3 same places with the same people, you get back to work for another 4 or 5 stressful hours, you get traffic to get home, you have dinner, you see some tv to give a break to your worried and already tired mind, you wash up, you go to bed, you turn on your alarm-clock… The days seem very similar. A Thursday is not that different from a Tuesday, only closer to the weekend.
This is the dark scenario implicit in this picture. Seeing it leaves us automatically a bit sad and blue as we don’t see anything special being characterized in it. And those not harmed with this implicit message, that don’t see or care with the standardization of their lives and don’t want or need more being added to their lives, are truly weak of spirit and gray-hearted persons.

BUT
What this picture doesn’t show is what you can do, think or feel in those pre-formatted hours you have to fulfil. What this picture doesn’t show is that something special that we live (or should live) even with our sour structured day.
Because in everyday, in every hour, in every minute the heart and the mind, the emotion and the reason, are active and have a word to say. And that makes your day special and different. We only need to realize and interiorize that.

The laugh with fellow co-workers in the morning coffee, the proud of getting that task done with efficacy, the contact you receive from that special someone, the new learning you got of something you didn’t know (whatever that is… It could be the new way to do analysis in that new software, the different way to bake some cake, the date of birth of Winston Churchill or the history of king Solomon you saw on History channel, anything…), the new restaurant you found, the thrill of getting a new idea, the headline of that pink magazine saying that David Hasselhof stated that his magical car Kit was gay, the anxiety of preparing and giving a surprise to someone you love, the comfort in that special good night kiss, etc, etc, etc. Reason and Emotion. 2 variables that can and should be fed. With Attitude. And the right attitude can be applied to designing a new car or taking coffee to someone. You need Attitude in every hour. You need creativity, passion, motivation. You need will for knowledge, you need to be eager to experiment. You need to dream and search for that dream. You need to try to do things different. You have to fight the routine and try everyday to accomplish something. Dress different, wake up at a different time, search for different places to eat, instead of watching tv read a book or play computer, write a text, call that friend you don’t speak for ages, go after that laugh in the morning coffee, write in English for a change… the keyword is: difference… Experiment! Explore! Be spirituous! Make the difference happen! Don’t let yourself fade and don’t be conformed with the “way thing are” (unless you like them, off course). That’s the way to overcome those innumerable hideous tasks we all have to do in the pitiful daily life retracted in this picture. That’s the way to change the colour of the gray Thursday and make it different from Tuesday.

Our life portrayed in the way of this picture push us down. But there’s no need to it. As Monthy Pythons put it: “always look on the bright side of life”. Seize the day. More than that, Seize the Life. It’s impossible to “live everyday like there’s no tomorrow”, the big cliché of our times. It’s simply not possible because 80% of the content of the “everyday” is pushed upon us, is already given. But you can live your life as there was no other life, and there isn’t, playing the best you can with the cards that you have. Even if in the daily life you already know which cards you’ll receive tomorrow. But in the deck of your life it is yourself that choose the cards and deal them.

So, is this our life? Yes, I’m afraid it is. There is no way to help it. But there’s ways to overcome it. Just fulfil the hours with all your heart and mind.

Keep Running

Keep Walking, assim é a famosa e poderosa assinatura da Johnnie Walker, a marca escocesa de Whisky com mais de 150 anos. Uma mensagem emblemática que tenta simbolizar a importância do progresso pessoal e transmitir a consciência de que com comprometimento e preserverança qualquer objectivo pode ser atingido e qualquer obstáculo ultrapassado. O ícone do cavalheiro de alta sociedade, de bengala, chapéu de cano alto e casaco comprido, a dar um passo, reforça exactamente esta mensagem – transmite distinção e encoraja a seguir em frente, a dar o primeiro passo de cabeça erguida e com confiança. Tudo faz muito sentido. Todo o posicionamento está bem cuidado e conseguido.
Mas está desactualizado. Hoje em dia não basta caminhar. Mesmo traçando um caminho, vivemos num mundo que nos obriga a correr para o percorrer. Mesmo definindo a meta, encontramo-nos em tempos mais preenchidos que passam a velocidade vertiginosa. Para os aproveitar é preciso acelerar o passo... é preciso correr... O tempo não pára para satisfazer os nossos sonhos. O tempo não se compadece com as nossas dificuldades. O dia a dia não se impressiona com as nossas metas. Não basta comprometimento e preserverança. Não basta dar o primeiro passo. É preciso saber correr. Keep Running.

Mas decerto que o primeiro passo é importante e é nele que tudo começa. Como dizia algum filósofo “A journey of a thousand miles begins with a simple step”.
Take the first step.

(Um dos melhores anúncios de sempre. MacCoy bate palmas: CLAP! CLAP!)

Experiência

A redacção que se segue foi escrita por um candidato numa selecção de Pessoal na Volkswagen. A pessoa foi aceite e o seu texto está a fazer furor na Internet, pela sua criatividade e sensibilidade. MacCoy aprova e nele se revê.

"Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, já falei com o espelho, já fingi ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; já estive sob o chuveiro até fazer chichi.
Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.
Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.
Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma arvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.
Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única.
Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir meus lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.
Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial, já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.
Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um "para sempre" pela metade.
Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.
Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...

Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel: "- Qual é a sua experiência?"
Essa pergunta fez eco no meu cérebro. "Experiência.... Experiência..."
Será que cultivar sorrisos é experiência? Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário: - Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova???"